A Obra Vindiciae Contra Tyrannos – O Direito de
Resistir
De tempos em tempos temos o privilégio de ler em nosso próprio idioma
obras de grande valor, seja no aspecto literário, seja na profundidade e
elegância das ideias e argumentos.
A análise e contextualização aliadas à primeira tradução para o
português do clássico da Filosofia Política renascentista, Vindiciae
contra Tyrannos, brindam-nos com a excelente oportunidade de observar a
construção dos argumentos da luta contra a tirania em prol de uma teoria
contratual de Estado, bem como a defesa da liberdade de consciência e expressão
da fé realizadas por Stephanus Junius Brutus.
O nome do livro é “Vindiciae Contra Tyrannos - O Direito de
Resistir”. É uma obra há muito aguardada, pois é o resultado de
dezessete anos de uma longa, árdua e aprofundada pesquisa sobre a Ética e a
Política. O livro tem duas vertentes, uma pesquisa analítica que explora o
caráter historicista das influências sobre os personagens e autores, e uma
abordagem conceitual do fenômeno político da tirania em suas influências e
interferências no poder, nos costumes, na sociedade, na religião e na liberdade
de consciência. Ao traduzir, comentar e analisar a principal obra do período,
como autor e tradutor, também utilizei o nome dela no título tema do livro.
Numa época de crise na política e na ética, uma boa notícia: depois de
um trabalho de pesquisa que durou longos dezessete anos, será lançado o livro
com 463 páginas, chamado 'Vindiciae Contra Tyrannos - O Direito de Resistir',
com lançamento pela Discurso Editorial (Editora da USP). Enquanto súditos do Reino francês,
perseguidos por ações do rei lutavam contra a tirania do absolutismo, em seus escritos
eles defendiam a democracia representativa e a liberdade de consciência e livre
expressão da fé - uma completa modernidade em pleno século renascentista. A
USP, berço da pesquisa, está valorizando muito o que foi feito e criou um
Evento sobre o assunto para valorizar a pesquisa e o lançamento do livro.
O livro recebeu a análise de grandes e influentes filósofos e acadêmicos
brasileiros que recomendaram a sua leitura (Dr. Roberto Romano, Dr. Rolf Nelson
Kuntz, Dra. Olgária Chain Féres, Dr. Milton Meira do Nascimento, Dr. Alberto
Ribeiro Gonçalves de Barros, Dr. Sérgio Cardoso, Dra. Maria das Graças de Souza
- os comentários deles estão no começo da obra e na contracapa). Também foi
analisado por especialistas do Direito, Sociologia e História. É um sopro de
esperança para uma renovação da Ética e para o respeito à Liberdade de
Consciência em nosso país.
Se considerarmos a força dos argumentos e a modernidade das ideias
apresentadas, entenderemos porque este tratado se tornou infame perante as
autoridades estabelecidas nos séculos XVI e XVII.
Os escritores monarcômacos enquanto apresentavam seus argumentos contra
a tirania em meio às Guerras de Religião, num vislumbre quase futurista,
lançaram também as bases contratuais da democracia representativa.
Que relações poderia haver entre o escritor político Nicolau Maquiavel,
a rainha Catarina de Médicis e o vidente Nostradamus? Entre o Papa Gregório
XIII, o rei Henri IV e o reformador Theodore de Bèze? Nesta obra, muitas
histórias e muitos personagens se mesclam às propostas filosóficas e teorias
políticas. Você está convidado a adentrar ao mundo da Filosofia Política por
meio de um caminho revolucionário, fascinante e instigador.
Divisão da Obra Vindiciae Contra Tyrannos – O
Direito de Resistir
Quatro Partes:
Na primeira parte do livro é apresentada a narrativa histórica das
Guerras de Religião, envolvendo seus personagens e principais acontecimentos. A
narrativa é breve e didaticamente compreensível, e ao mesmo tempo, fidedigna e
consistente com os fatos e referências dos principais historiadores franceses:
acordos, divergências, romances, torneios, disputas, julgamentos, fé,
casamentos, intrigas, assembleias, manipulação, traição, tramas, e é claro, os
horrores da guerra fratricida.
Na segunda parte está a análise da obra Vindiciae Contra
Tyrannos, uma obra que causou grande impacto em todos os segmentos da população
francesa, pois ousava questionar a centralização do poder nas mãos do rei. E
com argumentos que vão surpreender os leitores (baseados no Direito Romano, na
História dos Povos e nas Sagradas Escrituras), ao mesmo tempo em que defendia a
liberdade de consciência e expressão da fé, questionava a legitimidade do poder
do rei se este agisse contrariamente aos propósitos de um bom governo. Chegava
ao ponto de dar aos magistrados, representantes do povo, o direito de depor um
governante se ele fosse um tirano. Quais argumentos e teses defende o autor
das Vindiciae?
Na terceira parte está a tradução do texto completo das Vindiciae
Contra Tyrannos. A tradução foi feita a partir do texto latino, com
cotejamento das versões francesa e inglesa. Nesta parte, além da Introdução,
estão as Quatro grandes questões feitas e respondidas por Stephanus Junius
Brutus e o Poema Final.
Na quarta parte está um Apêndice com a análise das duas obras que
antecederam as Vindiciae: Franco-Gallia e Le
Droit des Magistrats. Além disso, ali também estão de forma resumida, as
histórias de vida dos principais personagens das Guerras de Religião e uma
breve análise dos fundamentos da teoria contratual.
Pedidos e
Especificações Técnicas do Livro:
“Vindiciae Contra Tyrannos - O Direito de Resistir” (463 págs;
17x24cm), Discurso Editorial, ISBN 978-85-9470-006-3.
Pedidos para a Livraria Atelier do Saber pelo e-mail
atelierdosaber@hotmail.com (envie nome completo e endereço residencial ou
comercial). Valor promocional da 2ª Edição: de R$118,00 por
R$90,00 (+ frete)
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